sexta-feira, 2 de abril de 2010

Prenda-me se for possível

Eu era escraviária [mais pra escrava que pra estagiária], num escritório aqui na minha cidade que não vou falar o nome [como sou ética], trabalhava 4 horas por dia e ganhava míseros R$ 345 por mês. Mas isso tudo pode mudar. Chegou o auxílio-reclusão! Claro que eu vou ter que mudar um pouco de ramo... mas paga bem melhor.

O auxílio-reclusão funciona mais ou menos assim: os dependentes do presidiário recebem um salário durante o período que o preso está em regime fechado ou semi-aberto. Para alcançar o benefício é preciso que se cumpram alguns requisitos impostos pelo MPS.

Os presos brasileiros passam o dia ociosos, planejando crimes e tentando sobreviver dentro do presídio. Os presídios nacionais são ___________ [não tem palavra que descreva a situação precária desses presídios]. Eu me pergunto: porque não matar dois coelhos de uma cajadada só e colocar os presos pra trabalharem em reformas dos próprios presídios investindo esse dinheiro que estão DANDO? Daí seria pago uma espécie de salário aos presos e o dinheiro fruto do TRABALHO deles seria remetido para as suas famílias.

Das duas uma: ou eu tenho super ideias e deveria trabalhar no Departamento Penitenciário Nacional ou [como geralmente acontece no Brasil] alguém, que não os presos e suas famílias, está ganhando com o auxílio-reclusão.

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