quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sorteios na net e seus inconvenientes

Completamente viciada em esmaltes e, um pouco, em maquiagens... eu não posso ver um sorteio num blog que me inscrevo. Às vezes nem sei o que está sendo sorteado, mas tô ali, concorrendo, firme e forte.

Esse ano ganhei dois sorteios de esmaltes, fiquei super contente, claro.
O primeiro foi no Blog 9ml, a Mônica me contatou por e-mail e não demorou mto eu recebi uma caixona, com vários esmaltes, necessaire, camiseta... mil coisinhas.
O segundo foi no blog Mão feita, aqui que foi a bad trip.

Primeiro que no Mão Feita é assim, ou você entra em contato com eles ou eles sorteiam de novo. Segundo que você manda o e-mail e o que acontece? Ou eles demoram a responder ou então te ignoram completamente.

Sei que faz mais de dois meses que o resultado do sorteio saiu e eu ainda não recebi os benditos esmaltes, nem se o prêmio tivesse vindo a pé não teria demorado tanto a chegar. A conclusão que eu tiro é: nunca me enviaram prêmio nenhum, o sorteio é totalmente fake.

Segue o link com o resultado do sorteio: http://www.maofeita.com.br/index.php/2011/02/24/resultado-do-sorteio-impala-spfw/

Mais um sorteio de pincéis Sigma

Pow, pq a Sigma não me manda um também?
Eu juuuuuro que sorteio...

Enquanto isso:
http://www.questaodebeleza.com.br/2011/04/sorteio-kit-sigma-make-me-up.html

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby)

Lançado em 1968 e ganhador de um Oscar, O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby), continua sendo um dos melhores filmes de suspense já gravados.
A obra constantemente é enquadrada como "terror", o que é um grande erro, pois que tudo que o espectador vê é tão somente a ótica da doce Rosemary, o inviabiliza a existência de cenas violentas.

Adaptação do diretor Roman Polanski da obra de Ira Levin, atormentadora, polêmica, angustiante e atemporal, Rosemary's Baby prende a atenção do espectador por manter um suspense que cresce ao longo do filme, explodindo com um final absolutamente inesperado (talvez um dos mais inusitados da história do cinema).

Mas não é apenas de suspense que se mantém a trama, o filme ainda conta com pitadas de humor, que não arrancam gargalhadas, mas dão um tom de casualidade à película, nos mantendo ainda mais interessados no futuro das personagens.

Atuação impecável de Mia Farrow e direção fabulosa de Polanski, 138 minutos de suspense da melhor qualidade.

Recomenda-se não assistir em dias de chuva, à noite, antes de dormir.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Que sorteio é esse? =O

http://www.varnishvixen.com/p/yay-spring-giveaway.html?spref=bl

domingo, 2 de janeiro de 2011

A origem, porém não tão original

"A origem" é um bom filme, em que pesem as críticas. Um filme de ladrões, com adaptações. Cento e cinquenta minutos que passam rápido, mas que também poderiam ser resumidos em cinquenta.

Cenários muito bonitos, atuações que não merecem grandes críticas, direção mais esperta do que inteligente, enredo mais complicado que complexo, efeitos especiais legais, final com cara de sequência e trilha sonora poderosa, contando com Edith Piaf. Sem mais.

Destaques:
* Joseph Gordon-Levitt [Arthur], que é a cara do Heath Ledger [o melhor Coringa que o Batman já teve];
* Ellen Page [Ariadne], que faz o papel da espectadora dentro do filme, fazendo as perguntas que gostaríamos de fazer e se perdendo descaradamente na complicação do enredo ["no subconsciente de quem a gente vai entrar???"].

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=dRicx6bd8_0

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Momento fofis

Uma amiga minha acabou de me mostrar essas fotos e eu não resisti:

http://globulo.com.br/blog/referencias/coisas-legais/o-que-nao-faz-uma-publicitaria-em-licenca-maternidade.html#comment-3260

Que coisa mais fofis, né?
*.*

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Depilação

Esse texto não é meu, mas leio sempre. E sempre que leio me acabo de rir.
O texto é grande, mas super vale a pena!
Boas risadas a todos:


"— Tenta sim. Vai ficar lindo.

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

— Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

— Vai depilar o quê?

— Virilha.

— Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

— Cavada mesmo.

— Amanhã, às... Deixa eu ver... 13h?

— Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

— Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

— Quer bem cavada?

— é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

— Os pelos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda .

— Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

— Pode abrir as pernas.

— Assim?

— Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

— Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

— Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

— Quer que tire dos lábios?

— Não, eu quero só virilha, bigode não.

— Não, querida, os lábios dela aqui ó.


Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que ideia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

— Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

— Olha, tá ficando linda essa depilação.

— Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

— Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

— Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

— Vamos ficar de lado agora?

— Hein?

— Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

— Segura sua bunda aqui?

— Hein?

— Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

— Tudo bem, Pê?

— Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?

Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

— Vira agora do outro lado.

Porra... por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

— Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

— Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

— Máquina de quê?!

— Pra deixar ela com o pelo baixinho, que nem campo de futebol.

— Dói?

— Dói nada.

— Tá, passa essa merda...

— Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

— Prontinha. Posso passar um talco?

— Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

— Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada."