quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para onde vão os políticos depois que passam as eleições?

Falta menos de um mês para o pleito no qual iremos votar para presidente da república, senador(es), deputado federal e estadual.

As campanhas estão nas ruas.

Candidatos trocam acusações no horário político, nos debates, na rua... aliados e adversários se enfrentam como se estivessem em uma espécie de luta livre... a poluição visual e sonora cansa nossos olhos e tímpanos... ninguém fala mais de outro assunto... o horário político da tevê passa bizarrices dignas dos filmes mais trashs ("Quero ser deputado estadual para ficar mais próximo do povo. Para isso peço humildimente sua ajuda, vote em mim, por favor", "Quero ser deputado para melhorar nosso estado. Para isso preciso do seu voto, amiguinho", "Vou investir em educação, saúde, segurança, assistência social, habitação, trabalho, lazer, reduzir os impostos, distribuir renda, incentivar a indústria, proteger o meio ambiente..." - esse último deve ser o superhomem.).

No sinais, diariamente, militantes (ou pessoas de baixa renda que aproveitam as eleições para "fazer um bico" e não fazem a mínima ideia do que estão fazendo) distribuem panfletos e imploram por nosso voto. Somos soterrados por milhares de propostas, panfletos e jingles ridículos ("Paraíba tá dodói, vota em ... que passa, vota em ... que passa, vota em ... que passa-a").

No interior a coisa é ainda pior, o comércio de votos choca qualquer um. Troca-se votos por geladeiras, empregos, sapatos e, parece mentira, dentaduras(!). Quanto menor a cidade mais caro é o voto.

Depois do dia 3 de outubro, a maioria desses "políticos" vai desaparecer, como num passe de mágica. E, se houver segundo turno, no dia 1º de novembro a única coisa que nos lembrará que houve uma campanha eleitoral será o rastro de sujeira deixado pelos ilustríssimos candidatos.

PARA ONDE VÃO OS POLÍTICOS DEPOIS QUE PASSAM AS ELEIÇÕES?
Não faço ideia. Aliás, tenho um chute: ACRE!

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